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sábado, 31 de dezembro de 2011

Grajaú a nova capital do Maranhão





Quando pensamos que os  nobres deputados  desse estado 
já  deram  todos  os  seus  "puns"  eis  que  um,  oriundo do  
longínquo Mato grosso, um  tal de Dr. Pádua (Imperatriz), 
vem com o "seu" Um projeto para 2.012 mudando a capital 
do Maranhão  para  Grajaú,  pasmem.  "Nobre"  deputado,  
esta  sua  maneira  de  agir  me  faz  pensar que  o  sr. quer
apenas "aparecer", par a isso não  gaste o  dinheiro de  um
estado  já   miserável,   basta   que  o   senhor   use   alguns  
métodos   mais   s imples:  Por   exemplo   amarrar      uma 
melancia no   seu  forte e belo  pescoço, meter   um cabo de
vassoura  no seu  vasto nariz, ou ainda enfiar a cabeça num
pinico, que é obvio, já estaria cheio..


José João

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Nossa" que educação!

       

      


      Falando-se de imundices politicas, financeiras, quando se
fala de falcatruas, o Maranhão está sempre em primeiro lugar.
Para que se tenha  uma ideia, o  Maranhão é o recordista em
processos  no TCU (154), isto sem contar com outras maze-
las tão nojentas quanto esta.
      Agora falar de educação!  Esta está relegada a planos in-
feriores, mas tão inferiores que beira o nada. Os projetos es-
taduais  para educação  são mentirosos,  são meros  projetos
financeiros, são cálculos para fazer da escola mais um recurso
angariador  de  fundos. Os  tecnocratas  da sec. de educação
ou são incompetentes ou mal intencionados, mas em qualquer
dos casos eu os chamaria de assassinos,  assassinos das nos-
sas escolas, assassinos da educação das crianças que, assim,
podem crer, não crescerão nunca como cidadãos, assassinos
do estimulo dos professores, que se vêm obrigados fazer par-
te dessa "matança", assassinos do futuro do estado.
       Ainda há escolas funcionando no Maranhão dada a abne-
gação dos  professores,  e  faça-se justiça, de alguns gestores,
pois em alguns deles vê-se também a decepção,  mas bem, os
diretores... é  outra história.  Os pais,  a maioria , mas a maio-
ria mesmo, não estão nem aí também, basta ver o filho aprova
do que já está  de bom  tamanho, o que ele, o filho, sabe, isso
não importa, passou. Um projeto  financeiro  posto em prática
nesse   estado, o Gestão nota dez,  em que  se  tem  uma meta
determinada não sei por qual "cientista" da educação, que a a-
provação da escola TEM que chegar aos 98%, pasmem, 98%,
danem-se os professores, a aprovação tem que ser essa, a bem
da verdade 100%. Agora  tem uma  máxima que diz: Professor
que aprova todo mundo não é professor, mesmo que essa máxi-
ma não seja verdadeira, nossos alunos foram feitos em série, to-
dos são iguais perante...perante a lei não, aí já seria demais.


José João

sábado, 17 de dezembro de 2011

besteiras





Escreveu não leu pau comeu     (foi para o hospital fazer um
cirurgia o pau não saiu, cara louco meu)


Mato a cobra mostro o pau  (ia passando um soldado e prendeu
o idiota, pra que mostrar o pau)


Casa de ferreiro espeto de pau  (o pobre nunca fez um churrasco)


Cobra que não anda não engole sapo   (e se anda pega paulada)


Deus ajuda quem cedo madruga  (de quem era os cem reais que o cara
achou de madrugada?)


Quem semeia vento, colhe tempestade (onde ele encontrou essa semente!!!)


Língua não tem osso mas quebra caroço (se tivesse, quantas utilidades!)


Quem tem boca vai a Roma  (claro até um mudo vai)


Roupa suja se lava em casa  (se não tiver água encanada a roupa fica suja?)


José João

Não durma ainda...

    


 Não é hora de dormir ainda, me diz uma voz. Não sei se é da 
saudade, da noite ou de minha própria alma. Desperto então 
para ouvir a noite   ou ouvir o que  querem  me  dizer,  na  
verdade  penso  que  não  tenho nada para ser dito, nem nada   
para escutar,  mas a voz continua  dizendo: Não durma ainda.
As horas passam, não sei se lentas, não sei se brincando  de
não querer passar, o tempo é sempre perverso se estamos 
chorando nossas dores, passa tão lento que a dor de muito 
parece  dor de ontem,  mas esta noite, pelo menos esta noite,
não tenho nenhuma dor para chorar, então de onde vem essa 
voz me dizendo para não dormir?
     Vou buscar um copo d'água, aproveito, como um pedaço de 
bolo, um bolo que nem sabia se ainda tinha, mas tudo bem, 
está até gostoso. Volto para o quarto, o sono, há muito já se foi,
sento na cama, olho a parede toda enfeitada de gravuras de 
paisagem, adoro paisagens, mar , por-do-sol, Flores, todo tipo 
de paisagem, mas uma me deixa particularmente nostálgico, 
não sei por que, são as paisagens de outono, as folhas caídas, o 
vento levando-as a toa, e mais folhas caindo,sempre me 
perguntei: Será que o outono dói nas plantas? Tenho muitos 
quadros de outono.
    A noite continua indo embora, devagar mais indo embora, 
logo, logo é madrugada. Ah! Sim, e  a voz  continua dizendo: 
Não durma   ainda, não durma ainda, e o pior é que não sei
de onde  vem  essa voz. Agucei bem os sentidos, e acho que 
não é de minha alma, nem da noite, mas de qualquer forma 
já estou mesmo acordado. Quase dia, um cheiro gostoso  de
amanhecer. Algazarra dos passarinhos, a brisa  balançando 
as   flores   ainda   sonolentas,  parece   que   o   dia  está  se
espreguiçando,   parece  acordar  lentamente,   cheio       de  
preguiça. O sol, lá  no horizonte,  parece estar   fazendo seu 
exercício de aquecimento,  lá vem ele, rosado Sabe aqueles
gordinhos de coração bonachão, faces rosadas por qualquer
esforço? Assim vem o sol... o sol?  É isso mesmo, o sol, e eu 
ainda estou acordado mas não ouço mais a  voz dizendo:Não 
durma. Não  consigo  entender de onde me vinha essa voz, 
bem já é dia, vou tomar um banho, tomar café e ir trabalhar,
mas que dia  hem!  Por falar em tomar café, será que aquela 
menina que me pediu os cinquenta centavos, ontem quando  
vinha para casa, estava mesmo com fome? E eu não dei, até 
tinha trocado, e se estava mesmo com fome, e se  todos a
quem ela pediu lhe negaram como eu.
     Será que aquela voz era a minha consciência cobrando 
remorso? Que vergonha. Não estou nem com vontade de
tomar café.


José João

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Maceió





Mar. Sei. Oh!  Bela terra
De coqueiros debruçados
Em suas sombras
Deitadas na areia
Como tapetes de sonhos
De quem sente os carinhos do sol.
Mar. Sei. Oh! Bela terra
Que chora em sorrisos
Nas espumas brancas,
Que rolam na areia,
Trazendo histórias
E levando cantos
Na boca do vento
Que se perde no além,
Mas aquém do céu azul
Cor dos olhos da sereia
Que bem ali
No quebra-mar das lágrimas
Canta um canto ao jangadeiro
Que vai contando estrelas,
Contando amores...
Esquecendo as dores.
Mar. Sei. Oh! Bela terra
Ti vi no olhar da saudade,
Da minha saudade
Ao ter que partir,
Mas ti levo comigo casada
Nos sonhos que aqui
Me deixaste sonhar.


José João

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

tempo

Dizer o quê para o amanhã? dizer o quê?
Se ontem fiquei mudo... e hoje?
Hoje ainda não falei, falar o quê?
Falar que amanhã, como ontem,
Como hoje, não tenho nada pra dizer.
Amanhã, talvez diga, que hoje,
Por não ter falado nada ontem,
Tenha falado alguma coisa hoje.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Divino vinho




Buscar no cálice
O beber divino
Nos teus lábios
Rubro vinho.
O rubro vinho
Nos teus lábios
Buscar no cálice
O beber divino.
Nos teus lábios
O beber divino
Buscar no cálice
O rubro vinho.
No cálice divino
Teus lábios
Com gosto
De divino vinho.

José João

Assim com se fosse...





Assim como se fosse... um sonho, é isso um sonho
Aquele sonho que se quer sonhar sempre
E acordar? Pra quê. Aquele sonho verdadeiro,
Real, tão real que tem até perfume,
Um perfume inebriante, doce, iluminado,
Um perfume de mulher, de fêmea, de fera...
Felina, nua despudorada, de corpo macio,
Contorcendo-se na busca do prazer
Quase incontido. Nos gemidos, nos ais,
Nos suspiros alucinantes o prazer
Daquele prazer forte que vem gritando,
Que vem abrindo o ventre para o gozo chegar
E corpo? O corpo se contorcendo em espasmos,
Em movimentos cada vez mais violentos,
Sempre mais fortes como se a mulher, a fêmea,
A fera felina se fizesse uma rocha de vontade,
Em que o gozo se fazia freneticamente soluços,
Gritos, arranhões, berros sumidos na garganta,
Tomados pelos sussurros mais prazerosos
Por serem mais indecentes... e aí o cansaço
Se deita em seu corpo, só até outra vez a vontade
Lhe despertar mais fera ainda...


José João

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O universo e nós





Correr, voar entre planos estrelas e luas,
Buscar o maior sol do universo e brincar de ser
Mundo, de ser verso como um planeta vadio
Brincando solto num espaço eterno sem nunca cair.
Brincar com meteoros ardentes ou cometas luzentes
No reflexo de uma estrela já, há muito, perdida
Voar fazendo rotas em outros mundos. Fazer estradas
Em dimensões desconhecidas onde até a luz
Pode ser parte, e apenas parte dela mesma.
Ouvir o silêncio do vazio no vácuo sem fundo
Como se o universo fosse tudo, ou fosse nada
Alguma coisa sem começo e sem fim.
Desenhar estrelas no horizonte dos buracos negros
Distorcer a luz e fazer da física, ultrapassada ciência
Sem curvas por não haver distâncias nem tempo
E hoje ser ontem ou amanhã, ou eternamente sempre.
Sugar as moléculas do nada por que tudo pode existir
Será que tudo que se pensa existe?
Ou existência é uma ilusão coletiva?
Ah! que espaço! Universo cheio de planetas... vazios?
E que mundo cheio de nós... 
E quantos nós cheios de vazios!!


José João

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Com Cê




Cantar cantos
Calmos, claros.
Calentar corações
Cansados, consumidos,.
Clarear claramente
Cabeças capazes
Coletar conhecimentos
Como consegue
O céu ceder cores.
Campejar campinas,
Campos
Coleando colinas,
Cantarolando
Canções criadas
Com cristalina
Coerência.
Consumir cansaço
Caótico
Com cantigas
Criadas
Com clamor.
Conhecer o céu
Convém
Caminhar
Caminhos
Convivendo
Com carinhos.

José João

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que agora eu sou

Não sou mais o que fui um dia, eu agora sou
Essa tristeza infinda vagando triste por onde eu vou
Cantando cantos de mim saídos de onde não sei
Mas como tristeza, rezo orações que nunca rezei


São cantos tristes, orações perdidas que nunca ouvi
A mim me vêm, voando ao tempo, em volteios leves
Como se fosse do vento a voz me despertando o pranto
Em acordes longos, acordes tristes de soluços breves


Pingos de lágrimas em meu rosto brincam sem esconder
Que a tristeza brinca e se faz eterna por se querer fazer
Como se eu lhe fosse o melhor vazo que ela pudesse ter


E se calo o canto por que de longe me chega um pranto
Enchendo a alma de tantas dores que se fizeram  vivas
Até ontem, até hoje, até sempre em mim, me serão cativas.


José João

O rei mendigo





Sou rei sem nome e até confesso
Um sobrenome que nunca ouvi
Sou um rei que não tem rastros
Se os tive um dia, nunca os vi


Sou um rei que na esquina pede
Um olhar que seja de piedade até
Que estende a mão e baixinho ora
Uma oração sem nenhuma fé


Sou um rei mendigo que se sentou
Numa estrada onde ninguém passou
E os soluços dele só ele escutou


Sou o rei que grita em atroz silêncio
A tristeza triste que a solidão deixou
Para o mendigo dos reis que eu sou


José João
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