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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Minha consciência negra


Não tenho mais grilhões que me prendam,
Minha liberdade, desde muito, foi gritada,
Desde meus ancestrais que se fizeram heróis.
Calcaram esse chão, com pés descalços, fortes,
E com um grito de liberdade no peito disseram,
A todos nós, seus descendentes, com voz firme,
Traduzida pelo poeta com sangue de negro nas veias
"A VIDA É COMBATE QUE OS FRACOS ABATE,
QUE OS FORTES, OS BRAVOS SÓ PODE EXALTAR"
Sou negro, descendente dos fortes, dos bravos...
Daqueles que aos filhos ensinavam ser guerreiros e diziam
"TU CHORASTE EM PRESENÇA DA MORTE?
NA PRESENÇA DE ESTRANHOS CHORASTE?
NÃO DESCENDE O COBARDE DO FORTE"
Foi como me ensinaram, é como vou honra-los.
Não quero favores, antes a justiça, a dignidade,
Cumprir os deveres e ter os devidos direitos. 
Não quero favores... isso é para os fracos.
Por isso não calo, meu direito de falar é sagrado,
Teu direito de não querer ouvir... também é sagrado
Mas eu falo... grito se for preciso.

José João
20/11/2.024






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