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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Coitado do mundo





São gritos roucos, soluços, são impropérios
E ninguém escuta, escutam mas fazem que não,
E o mundo gritando: Estão me matando
E o mundo coitado... morrendo e já não tão lentamente,
Os rios se afogando na areia que lhes toma o leito,
Os oceanos inchados pelo gelo derretido,
As florestas tornam-se braseiros nesfastos
Onde animais, árvores e pássoros choram
A dor que os homens lhes causam,
E estes rindo, cheirando e matando.
Ah! pobre mundo morto pela ambição.
E os homens matando uns aos outros
Por um simples e mero qualquer tostão.
Ninguém se lembra mais de Deus,
De quem os homens mataram o Filho
Agora os mesmos homens o recriaram
Como pop star, cabelos loiros, longos,
Encaracolados, olhos verdes, corpo atletico
Como se o filho do pai não fosse perfeito
Assim com quis o própio pai,
Mas um dia, um dia quando os trovões
Se fizerem mais fortes, e os relampagos
Iluminarem o horizonte mais distante,
Aí os pobres e covardes homens
Pequenos e intemediarios seres do universo
Se lembrarão que existe um Deus e gritarão
Por sua ajuda e rezarão orações inventadas
Pelo medo tão comum  em raças inferiores
Como somos nós... e aí...
Deus apenas terá que ser justo.


José João

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