Quem a mim, ousa ... mandar calar... ?
Que emudeçam os bacamartes ideológicos
Quando minha voz se fizer um grito.
Minhas palavras são livres... livres
Como livre é minha alma e os versos
Que dela saem, por isso grito: Independência
Desde muito, na verdade, desde a senzala
Ouviu-se esse grito... já hoje... sou livre,
Não permito que minha voz seja calada,
No sarau, nas noites em volta da fogueira,
No sarau, nos salões em tapetes vermelhos
Minha voz é a mesma... podem ouvir, sou eu
Mas minha liberdade de falar,
Respeita sua liberdade de me ouvir...
Nas minhas poesias, as entrelinhas não são mudas
São gritos ardentes, com palavras que,
Talvez, você não queira ouvir,
Mas elas estão ali, a liberdade de não ouvir é sua
Mas grito: OMINIRA, desde muito e desde sempre.
Ele me faz não calar... sou livre ... livre até
Para dizer: Meu direito de falar é sagrado!!
Você ouve se quiser..., mas eu falo
José João
02/09/2.023
Confesso que fico emocionado e porque não dizer, extasiado com tão profundo sentimento. A liberdade é o cântico do coração apaixonado pela vida. Vou postar um poema que escrevi faz algum tempo e dedicar a esse instante tão ímpar e maravilhoso. Um fraterno abraço poeta.
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