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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Professor, já deu o gagau do neném?


Assistindo ao  Fantástico, nesse último domingo, a violência
dos estudantes, ditos adolescentes,  não me surpreendeu,  já
é  coisa  comum  nas escolas brasileiras  esse  tipo de  evento,
o  que  me  surpreende é  a maneira  como  é  discutido.  Vi os
tecnocratas da  educação  e alguns professores tecerem suas
considerações sobre o assunto e  chegarem  a conclusão,  por
unanimidade que: "A escola tem que rever suas concepções".
A escola tem sim, muitos erros, até mesmo  erros na   própria
concepção pedagógica, afinal, tudo é Piaget ou  Paulo Freire,
mas daí a culpa-la por essas ações marginais,  por   todo esse
descalabro  social,  isto  é duvidar  de nossa  inteligência.  Na
verdade,não entendo esses nossos tão célebres  especialistas,
quado de suas explicações para esses casos.
Talvez tenham esquecido, e por  isso  desconsiderado, o  real
objetivo da escola, fazendo dela uma creche de  adolescentes
e os professores de babás. Muitas vezes, quero crer  que essas
conjecturas  são  de  quem  nunca  esteve  em  sala  de   aula e
quase sempre  de quem  tem  cargos  comissionados.   É  fácil
culpar o mais fraco: O professor.
Laura Bergamo tem uma visão muito clara   do que seja  esco-
la e  família  quando  diz: "A  família deve  ser   a   PRINCIPAL
responsável pela formação da consciência cidadã do  jovem e
também apoio importante no processo de adaptação da crian-
ça para a vida em sociedade". Continuando as  considerações
sobre o  assunto,  diz: "A  escola é  considerada a   EXTENSÃO
da família e, trabalhando juntas, as duas instituições desempe-
nham  o  papel de educadores". A psicopedagoga  Clélia  Estil
em harmonia  com o pensamento da Bergamo, diz:   "Crianças
sem base afetiva estável carregam consigo medos e  incertezas
sobre suas possibilidades de aprender,  que se manifestam co-
mo vínculos negativos com a aprendizagem.  Por  essa  mesma
linha de pensamento  o sociólogo  francês Pierre Bourdieu diz:
" A    EDUCAÇÃO    FAMILIAR   influencia   no   sucesso  ou   no
insucesso do aluno.
Pelo exposto,  porque  os  nossos  comissionados tecnocratas da
educação sempre excluem a família da formação moral e social
da criança e a tudo culpam a escola como se a família não exis-
tisse?Os culpados dessas  ações predadoras  nas escolas,  são os
pais  sim.  Agora, se o Estado  não dá  condições a  estes de exer-
cerem  a educaçã dos filhos, ou se  estes, por suas  próprias   ca-
rências não são  capazes de faze-lo, é outra questão, mas vamos
ser honestos.




José  João
25/06/2.012













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