Os erros de profissionais, hoje em dia, são tão comuns que já nem assustam
mais, ficaram corriqueiros. Anteriormente dizia-se: Toda regra tem uma exceção,
hoje a exceção é via de regra. Sabemos que em todas as funções existem maus
profissionais mas o número deles agora se torna preocupante. Erros médicos, por
exemplo, vem numa escalada de aumento de 52% ao ano, neste ano de 2.012, já
foram registrados no STF 254 casos. Padres, pastores, advogados, funcionários
públicos, professores, enfim, em todos os setores sociais existem, não me reportei
aos políticos por estes serem "hor concours". Mas uma, está, especialmente, me
chamando a atenção: É a profissão de jornalista.Os profissionais dessa área, que
ainda bem, existem, se não existissem seria um caos, reconheço isso, mas será
que não deveriam, alguns, serem mais éticos?
Esta atividade tida como o quarto poder, com um influência absurda sobre milhões
de pessoas, deveria também, como fazem com os outros, cortar a própria car-
ne. O corporativismo torna-se até escandaloso, e o que é pior, um mal jornalista,
por ser desinformado, ou por agir de má fé, com um microfone e um câmera-man
tornam-se portentosas armas até contra os seus próprios direitos de liberdade de
expressão, consequentemente contra a própria democracia.Como disse antes, os
maus profissionais existem em quaisquer que sejam as atividades exercidas, mas
algumas delas, como o jornalismo, são de uma maior sensibilidade com o trato
social por serem, VOZ, INFORMAÇÃO, PENSAMENTO, E OPINIÃO.
As atuações de alguns desses profissionais no trato com a noticia surpreende, pela
falta de conhecimento do assunto que vão reportar, fiquei perplexo, por ouvir algu-
mas perguntas e considerações que demonstravam a falta de conhecimento do que
iam noticiar (aproveito, parabenizo e elogio a perspicácia dos repórteres do CQC).
As vezes me pergunto se ALGUNS jornalistas têm alguma coisa contra professores,
quaisquer que sejam, vejamos o porquê: Aluno agride diretora de escola com socos
e pontapés.A jornalista, entre outras conjecturas faz esta:Alguma coisa a diretora fez
para sofrer essa agressão. Outra reportagem, dessa vez um jornalista: Em uma pra-
ça, algumas quadras da escola, aluna sofre violenta agressão.Leva violentos tapas no
rosto como iniciação para fazer parte do grupo.O digníssimo jornalista pergunta:Onde
estavam as professoras? Professora também é para evitar isso.Agora, mais recente,
um aluno mal educado, indisciplinado, desses patricinhos que se julgam os donos do
mundo, pela criação que têm, inclusive a mãe dele diz: A gente cria um filho sem nun-
ca encostar a mão e... Se esta senhora em vez de apenas criar,(todo animal dá cria e
cria) educasse, seu filho, com certeza, seria outro. Então esse "estudante", pra mim,
num ato infracional, se apodera do diário de classe da professora para apagar notas,
já numa clara demonstração de que tipo de aluno é. A professora vai tomar o diário,
ele num ato de insubordinação à professora, se "pegam" ele arranha o braço..Ah! Sim
a jornalista, entre outras perguntas, faz esta à diretora da escola: A professora podia
fazer isso, tomar a caderneta do aluno? É DEMAIS, ISSO É DEMAIS.
Caros jornalistas, querem ajudar a educação nesse país? Tem muito por onde começar.
Que tal começar por um estudo sobre a falência da família brasileira? Que tal fazer um
estudo do que é EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO? Que tal ver o tempo que o aluno
passa na escola e com a família? E principalmente, as atribuições sociais da família.
Aí srs. jornalistas (esses que citei aqui) quando aprenderem isso, não falo mais assim.
Ah! Ia esquecendo:Vocês, pelo menos supõem, o que seja um professor(a) perder as
notas de um aluno? Não?! Então não adianta dizer o que é perder as notas do bimestre
de toda uma turma... Tenho certeza que os professores(as) terão o maior prazer em
lhes ensinar. Ops. Sem rancor, hem! Verdade. Gosto de vocês. UM beijão.
José João
26/09/2.012