Manipulação de massa, as incontáveis maneiras existentes, neste século,
foram se aperfeiçoando, os governos descobriram, que essa mesma mas-
sa já apresentava alguma dificuldade de ser manipulada, então foram cria-
dos novos processos psicológicos, ideológicos e sociais, deixando essa
persuasão mais sútil mas com a mesma eficiência.
Os brasileiros, desde há muito, isto é, desde 1.898 sofrem dessa lava-
gem cerebral, por parte dos governos constituídos e com a participação
considerável da mídia, pelo menos de parte dela.Esse processo de aliena-
ção coletiva teve seu ápice no regime militar, caraterizando-se por "belos"
slogans de "cunho cívico". Muitas gerações foram manipuladas, influência-
das pela publicidade do regime militar veiculada nos meios de comunica-
ção, em alguns por "livre" e expressa pressão, em outros pela troca de fa-
vores, por exemplo, a Rede Globo, essa foi harmoniosamente construída
com benesses desse nefasto regime, tanto que o Presidente do Brasil o
"generoso" General Médici disse: "Sinto-me feliz todas as noites quando
assisto o noticiário.Porque no noticiário da Globo, o mundo está um caos,
mas o Brasil está em paz."
Nesse contexto os "slogans cívicos" foram atirados para a população, e
se ouvia ou lia: "Quem não vive para servir o Brasil, não serve para viver
no Brasil". "Ninguém segura esse país". "Esse é um país que vai pra frente"
mas um dos mais fortes era: "Brasil: Ame-o ou deixe-o". Esse era, talvez,
o "trunfo" de um regime tão corrupto como somos ainda hoje.O que, na
verdade, queria dizer "essa vinheta"? Dizia: Aceitem calados todas essas
arbitrariedades, o regime militar é soberano, vocês que formam a massa
trabalhadora devem permanecer trabalhando honestamente, produzindo e
cumprindo com seus deveres com o País, que um dia as coisa mudarão.E
hoje como estamos: Sofrendo a mesma lavagem cerebral, mais sútil, com
menos ranso ditatorial, mas nem por isso menos apelativa, assim como o
regime militar usava jogadores, o regime militar mandava ou influenciava
em tudo até no futebol (grande João Saldanha, nunca esqueci você) agora
acontece o mesmo, qual é a moda de agora? É: "Sou brasileiro e não de-
sisto nunca". O que isso quer dizer? Diz: Brasileiros, mantenham-se otimis-
tas para dias melhores, independente da exploração de vocês, da miséria,
da corrupção, da falta de respeito aos direitos constitucionais, da opressão
causada pelos baixos salários e altos impostos (dos mais alto do mundo)
continuem produzindo, trabalhando e pagando seus impostos, e sejam sem-
pre honestos que um dia as coisas mudarão.
Essas "vinhetas cívicas" são uma obra de arte, mas uma bela obra mesmo.
Produzidas por ... por ... mentes. Mentes não, por cabeças, dessas que se
sentam.
José João
12/09/2.012
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