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sábado, 17 de agosto de 2013

Uma capitania que quer ser Estado

Não queria regionalizar meus textos, mas hoje sou obrigado a fez-lo. Falar da miséria que se abate sobre o Maranhão e contar um pouco da história desse Estado que, acreditem, já foi uma unidade progressista do país, até quando não teve a infelicidade de ter um dono. Agora, amarga a humilhação de ser o segundo IDH do país, com dois dos piores municípios do mundo para se viver. 
Sou obrigado a reconhecer que o povo maranhense é passivo, com uma absurda carga de submissão, embora para alguns grupos, essa impotência seja pela falta de cultura (o Maranhão tem um dos maiores índices de analfabetismo do país) e força, até mesmo política, mas isso para uma minoria absoluta, que só pode gritar pelas redes sociais, isto porque aqui, no Maranhão, a imprensa é viciada, super partidária, por ter vínculos fortes e irrompíveis com grupos políticos da situação, assim como a maioria dos deputados, que é óbvio, são da situação, e por isso nada mais são que meros carimbadores do "está aprovado governadora". Sendo assim o que temos é miséria, corrupção e desmandos. Não é a toa que o Maranhão seja o estado com mais processos no TCU. Tem o maior índice de câncer de pênis, o maior índice de hanseníase, um dos maiores de trabalho infantil e escravo, de esgoto a céu aberto e entre tantas outras mazelas se fez o quinto estado mais violento do Brasil e o décimo sétimo lugar mais violento do mundo. Isso quer dizer que deixamos de ser Estado para ser uma zona de guerra.
O Maranhão já teve "o menino dos olhos da ditadura", nessa época "ganhamos" uma ponte, que liga o centro ao bairro de São Francisco, isso na década de sessenta. "Fez" um Presidente da República, mas não vi progresso, de muito proveito talvez tenha sido para o Presidente que se consolidou como dono do Estado. O Maranhão é um pobre miserável, essa é que é a grande verdade.
Tanto os governos municipal e estadual, são incompetentes no mínimo, isso para não usar adjetivos mais contundentes, embora mais próximos da realidade. O dois gestores fazem de nossa terra um lixo. O prefeito ainda não disse ao povo o que veio fazer, mas uma coisa sabe muito bem: Mentir, não se tem  transporte coletivo , pelo menos, aceitável, as ruas e avenidas não têm mais buraco têm crateras, isso para a imprensa faccionista é um bom prato. Mas os desmando do governo estadual quem denuncia? Na grande maioria das escolas não tem professores, tem escola que desde o começo do ano faltam de quatro professores, ninguém diz nada., coitado do povo maranhense.
Na verdade não tenho mais esperança quando se trata do futuro do Maranhão. Roseana está sob um processo de cassação, e o pior é que os maranhenses nem sabem disso, não dá uma linha na imprensa pasmem. Em 2.014 pode estar no poder um governador novo, mas de que partido? Do PCdoB, partido inconfiável e um senhor que já tem algumas, digamos, dúvidas sobre sua integridade. 


José João
17/08/2.013


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