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sábado, 17 de janeiro de 2015

Quinhentos mil! E ainda acham muito!

É nóiz na fita mano, tá ligado? Essa é uma das muitas expressões comumente usadas no nosso dia-a-dia pelos estudantes, uma inovação linguística na atual "gramática" brasileira. A "grande pensadora e fílósofa contemporânea" Valesca Poposuda é uma demonstração viva da "evolução" de nossa escola, na verdade ela e muitos já são é uma consequência. Por tudo isso não vi com surpresa os 500.000 alunos que tiraram zero na redação, e os apenas 200 que tiraram nota máxima. Quem acompanha a trajetória dos alunos desse país sabia desse caos, desse desastre que já acontece a muito tempo e as autoridades escondiam, e só não continuaram escondendo porque essa prova passou a "assassinar" as Universidades, e todo crime é, pelo menos, comentado no Brasil.
Desde muito tempo o sistema vem "assassinando" a escola. Depois do regime militar, pseudo pedagogos fizeram uma miséria com ela, com a tal da "educação progressista" onde tudo era errado. Decorar a tabuada virou crime, a famosa cartilha do ABC virou uma abominação, decorar regras gramaticais era crime contra a honra dos alunos, a escola tradicional passou a ser vilã, via-se nela um sujeito de doutrinação do regime militar e haja "assassinatos". Punir indisciplinas, cantar o hino nacional passaram a ser demonstração de autorismo, resquícios do regime militar. Foram e ainda são muitas as  imbecilidades impostas por uma chusma de incompetentes pedagogos e infelizes antropólogos, desses que ouviram falar de Piaget, leram algum paragrafo sobre educação para se fazerem "aptos" a exercerem uma vaga dada por algum nefasto deputado, no rateio de cargos distribuídos pelos votos recebidos de inescrupulosos gestores.
O que a "educação progressista" fez com o Brasil? Transformou o país em uma pátria de analfabetos, tanto que  4% dos universitários são ANALFABETOS  e 38% (pasmem) não são plenamente alfabetizados. E porque isso? Porque são incompetentes os que cuidam da educação nesse país. Meros turistas imbecis copiadores. Exemplos: Uma comissão composta por incompetentes, vai em um país desenvolvido e vê que lá as carteiras são azuis, chegam aqui e mandam pintar todas as carteiras de azul por que lá os alunos aprendem. Vêm um livro adotado lá, adotam aqui também, porque lá é desenvolvido e mais outras aberrações que mostram bem quem cuida da educação no Brasil.
Existe um calhamaço de papeis inúteis como esse tal de "projeto politico-pedagógico", tão logo seja feito vai para o lixo,  da maneira como é elaborado serve apenas para  dar emprego a pedagogos(as). Cheios de citações de Piaget, de Rubem Alves, de Paulo Freire e...vai para o lixo. Como se pode dizer que existe um projeto politico-pedagógico nesse país se o próprio MEC cria uma geração de alienados, de completos analfabetos com a elaboração de "livros" que mais parecem  instrumentos de aniquilação da sociedade estudantil, dos mais  pobres, é claro, dos que estudam em escolas públicas. Vejam os livros distribuídos por esse Ministério, a coleção Viver e aprender, com o slogan de "Por uma vida melhor", em que a autora valida o uso de frases como "nós pega o peixe", "os menino pega o peixe" e outras aberrações contra a língua culta, e vem ainda um "renomado" linguista (que na verdade eu nem conhecia) e diz: "A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua grande e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino da língua". Agora se admiram porque 500.000 alunos tiraram zero na redação. Minha opinião é que está tudo bem, entre 6,2 milhões de estudantes, apenas "esse tantinho assim" tirou zero...que bom. Um dia nos igualaremos a Finlândia, sem ironia...

José João
17/01/2.015

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