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sábado, 30 de novembro de 2013

Zé Matuto e sua visão de políticos

Pra brincá de fazê velso, inventar outros valô
Vou me fazer de matuto e umas palavra criá
Pra mode falá da vida, coisa já esquecida
Que quarqué um agora pode brincando tirá

Os dotô fico fazendo umas lei qui num é lei
Não os dotô dos tribuná, nem os adevogado
Tô falando de outra safra daqueles ingravatado
Que a gente sempre vota e faz deles deputado

Que bordejo nossas casa nos tempo de eleição
Dão beijo nas criança perebenta que dá dó
Mas eles nem se incomoda beijo até a cadela
Inté se deito com agente inrriba de um  lençó

Os bicho se faz de santo inté cum nós eles come
Bebe água nas caneca, até in quenga de coco
Fala as palavra bunita coisa qui nós não entende
Mas pur um voto, acredite, até a mão eles vende

Noutro dia chegou um que num sei donde saiu
Trazia sapato, chinelo, dentadura e xamató
Uns tamanco "dessa artura" doidice era carçá
Quiria pur força me dá um sapato e um palitó

Tem um aí do bigodão, seu nome num sei dizê
Essa cabra é danado se quizé manda chuvê
Já foi tudo nessa vida no que se pode votá
Tá vivo pruque nem o diabo aguenta ele pur lá

Tem um outro engraçado chamo ele de galheiro
Tem fio mai os outro é qui dá o dinhero dessa cria
O danada botou cola na cadeira e se sentou
Fizero de tudo no mundo mai ele não se alevantou

Mai também tem outo que agora eu me alembro
Ele é um tár de supelente, desses quase senador
No garimpo era padêro, mas vendeu tanto pão
Qui inté cumprô uma rádia dessas de televisão

Agora vou me arsentar, preciso de mi informá
Quero vê outra coisa, os voto num é mais secreto
E vão votá o cassamento dos deputado mensalero
Quero só vê. Esse pessoá é tinhoso, são manêro.


30/11/2.013
Zé Matuto










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