A prematura morte de Eduardo Campos, foi um perda considerável para o contexto político nacional, ainda mais nas circunstâncias e na época em que acontece. Há de se lamentar, primeiro a morte do homem, ser humano, e exemplar pai, com certeza a perda do pai, para a família, é maior que a perda do político, mas para os brasileiros foi uma perda sim. Neto do extraditado (pela ditadura) Miguel Arraes, louvado pelos pernambucanos, que acho, nunca o esqueceram. Eduardo Campos se fez herdeiro politico do avô e, como não podia deixar de ser, se tornou admirado pelo eleitorado daquele Estado.
Um desastre aéreo, mais um, a interromper a vida de um expressivo político brasileiro, assim como foram interrompidas as de outros eminentes políticos desse país. O ex-presidente da Câmara dos deputados, Nereu Ramos (presidente interino da União na década de 50), Ulisses Guimarães (ex-presidente da Câmara dos Deputados). O ex-presidente General Humberto Castelo Branco (presidente no regime militar) e muitos outros, inclusive a do denunciante do mensalão, deputado Júlio Redecker, citado pela Sra. Denise Abreu que pede, de maneira enérgica, uma rigorosa investigação do acidente que vitimou o presidenciável Eduardo Campos. Estes são alguns dos muitos óbitos de políticos ocorridos por acidentes aéreos no Brasil.
A candidata Marina Silva, que também deveria estar no mesmo voo, por outros motivos não embarcou no mesmo avião - muita sorte - e já sendo conhecida do eleitorado brasileiro, teria algum conhecimento politico para enfrentar e ameaçar a Dilma e o PT? Agora, gostaria de ver um debate entre as candidatas, A Marina como uma sensatez e frieza a toda prova, a Dilma, que não consegue concatenar uma oração com dez palavras, estuda o script como aluna regular, mas num debate, onde não acredito que as perguntas seriam passadas antecipadamente, aí viria a criatividade e bom senso, mas onde essas qualidades estariam escondidas na presidenta? A morte do Eduardo abriu um grande lacuna no meio político brasileiro, mas deixou um caminho aberto para um debate que deveria ser histórico se a presidenta fosse capaz, é bem provável que a essa altura, a Marina muito cheia de vida, se faça uma montanha no calcanhar da Rousseff.
Algumas coisas precisam, pelo menos ser comentadas, para que se possa refletir, já que estamos em plena campanha política. Por exemplo, declarações infelizes como essa do Lula: "Eles não sabem o que somos capazes para reeleger, por mais quatro anos, a Dilma". Para reflexão: Talvez tenhamos medo até de pensar.
Outra situação que leva a crer que no Brasil tudo se dá a bel prazer. Sempre soube que caixa preta é a memória de um voo, mas nesse, vejam: "A aeronáutica informa que os dados gravados na aeronave PR-AFA que caiu em Santos vitimando o Eduardo Campos e mais seis pessoas, não correspondem ao voo realizado na quarta feira, 13." Esse fato serve para que os órgão de fiscalização tenham mais rigor. Outra ação relacionada a esse acidente que põe em Xeque a ação presidencial é que a presidenta sancionou uma lei que decreta sigilo na investigação de acidentes aéreos, mas o Procurador da República, Dr. Rodrigo Grandis alerta que: "Lei de sigilo para acidentes aéreos, sancionada por Dilma, protege criminosos e é inconstitucional".
Muita coisa para reflexão, inclusive essa declaração do cara de pau mor do PT. Em março de 2.014, o cara de pau disse sobre Eduardo Campos: "Minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1.989, que venha um desconhecido que se apresente muito bem, jovem, e nós vimos no que deu" (se referindo ao Color de Mello, não poupa nem os dele). Com a morte do Eduardo, esse mesmo cínico diz em nota: "O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade". Mas temos ainda esse resto de agosto, setembro, o debate entre Marina e...e...kkkk Dilma e vamos às urnas. Nessa democracia é obrigado votar, que seja, desde que se tire "isso" do poder.
José João
15/08/2.014
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