Com a destituição do presidente Fernando Lupo do governo paraguaio,
gerou-se uma série de comentários sobre o evento. Alguns prol, outros
contra, mas o que se falar de uma decisão em que o senado por trinta e
nove votos contra apenas quatro e na câmara por setenta e três contra
apenas um destituiu o presidente? Aqui no Brasil os nossos "políticos"
ficaram atônitos com a rapidez do processo de impeachment, não é para
menos, tão "honestos" como são!
A presidente Dilma, num acesso de "euforia democrática", reprovou de
forma veemente a ação do congresso paraguaio, alegando retrocesso
democrático no nosso continente, enquanto o Itamaraty (aquele da greve
democrática) emitiu um nota tão demagoga quanto quem a escreveu, di-
zendo: "O Brasil considera que o precedimento adotado compromete o
pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração re-
gional". Essa nota é do tamanho da "democracia" venezuelana do chauvi-
nista Hugo Chávez, tão defendida pelo PT de Lulinha Paz e Amor e pela
presidente. Somos ou não somos o país que Charles De Gaulle disse?
O Paraguai, através do congresso, rejeitava a inserção da Venezuela no
Mercosul, pelo ditadorismo de seu presidente, agora, em outra demons-
tração democrática, destitui o presidente. Ah! se esse congresso fosse o
brasileiro, hem?! Aproveitando-se dessa situação política, Brasil e Argen-
tina, com o Uruguai deram um jeito de inserir o ditador Hugos Chávez no
Mercosul (isso não compromete a democracia regional), outra vez os três.
Os mesmos que de 1.864/1.870 reduziram em 99,475% a população ati-
va masculina do Paraguai, isto é, apenas 2.100 homens com mais de 20
anos sobreviveram e 180.000 mulheres, isto de 800.000 habitantes. Não
estou falando do motivos da guerra, estou falando do genocídio, da violên-
cia absurda e sanguinária.
Mais uma vez o Brasil dos homens sérios como é nosso Congresso, que
acompanhando os arroubos "democráticos" da presidente, acusa os con-
gressistas paraguaios de anti-democráticos.Teve um senador daqui que até
falou em governabilidade, que isso o Brasil tinha por que a presidente tem
uma aceitação de 70% da população. Desde quando, aqui no Brasil, votos
ou aceitação popular determinam governabilidade? Outra demagogia dos
nossos representantes. Sabe-se que os conchavos políticos para apoio às
candidaturas, o rateio de ministérios, propinas (ver mensalão), trocas de fa-
vores, isto sim, isto dá governabilidade, mas não o referendo popular, este,
aqui no Brasil, é apenas um processo de seleção primária. Penso até que
nossos representantes deveriam largar as "belas lições democráticas" do to-
do poderoso Hugo Chávez e estudar as ações do congresso paraguaio. Ah!
Sim, agora lembro, Lulinha paz e amor não foi na Africa pedir desculpas aos
africanos pela escravidão desses, como se brasileiros transportassem escra-
vos? Bem, mas a guerra do Paraguai... deixa pra lá.
José João
13/07/2.012
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