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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Maranhão. Um dia cresce.


O Maranhão, segundo maior estado do nordeste, para ver outras 
características  veja:  A demência  de  um povo. Isto para não ser
tão repetitivo e, além do mais, desta vez quero contestar, sem iro-
nia,  alguns estigmas que dizem caracterizar os nativos desse Esta-
do. Não sou grande conhecedor dos problemas  do Maranhão, e
nem poderia,  primeiro por  que nossa imprensa é uma mentira só,
depois nossos historiadores, ou não querem ou não podem escre-
ver sobre a  verdades desse Estado, e sobre o povo, nem pensar.
Aqui estão  minhas  opiniões  sobre, como disse, os estigmas que
querem, sejam características dos maranhenses.
É comum, nos outros estados da federação, se ouvir que os mara-
nhenses são  preguiçosos. Isto  não é verdade. Dizem isso apenas
por que importamos alguns produtos de outros estados, mas quem
pode ser hoje auto-suficiente? Está bem, importamos manga, caju,
goiaba,  melancia, melão, maracujá, mamão, abacate, laranja, aba-
caxi, tangerina, fruta do conde, abacate, coco d'água, acerola. Mas
isso não é caso para estigmatizar o maranhense dessa forma.Ainda
mais se considerarmos a mão-de-obra para descarregar tantos ca-
minhões e tantos produtos, é preciso muita gente.
Por outro lado, inexiste  incentivo do governo para a agricultura, o
que  dificulta  ainda muito mais a produção agrícola. A ditadura da
oligarquia Sarney & Cia, acabou com o Maranhão em todos os as-
pectos, isto, na verdade, tira parte e apenas parte, da culpa do pro-
dutores desse Estado. Hoje importamos ainda, cenoura, beterraba,
couve-flor,  batata,  cebola, tomate, repolho,  pepino, chuchu, limão 
pimentão.  Ei! Espera aí, cara. Também  sou maranhense e por isso
posso falar.
Agora vamos falar também do nosso panorama  turístico. Outra ca-
lamidade. Vejo na televisão uma porção de engravatados engomadi-
nhos e patricinhas dondocas falando da incrementação do turismo no
Maranhão, mais precisamente em  São Luis, é  uma falácia, que aos
menos desavisados impressiona. Vamos começar falando pelo fedor
que assola essa cidade, inclusive o point mais famoso da Ilha. O pro-
jeto reviver. Viram como aquilo fede! E os preços são os mais módi-
cos  possíveis,  levei  um amigo meu de Recife, tomamos dois refrige-
rantes,  aqueles  em  latinha e uma água mineral de 300 ml, o garçom
nos cobrou gentilmente R$ 20,00. Aí dizem: Turista gasta mesmo, É,
gasta mas não é besta. Como vi e ouvi uma senhora reclamando que
uma rede que ela comprou em Fortaleza por R$ 100,00, aqui estava
a R$ 230,00. Foi aí que soube que o artesanato vendido aqui, não é
fabricado aqui. Podem rir, é permitido.
Ainda sobre turismos, a frota de coletivos. Como se pode chamar a-
quilo de ônibus!?  Os bancos rasgam a roupa dos passageiros, cons-
tantemente  dão  "prego". Perguntem  quantos ônibus têm indo até o
aeroporto? Para fugir desse cenário, você chama um táxi, aí você vê
a gentileza, a educação e simpatia do motorista, que num "papo des-
contraido" lhe  pergunta: Pra onde é?... ... ... Chegamos, a corrida é
vinte reais. Pronto, que simpatia, hem. 
Agora  vão dizer que é mentira. Acho que se deve lutar contra isso e
se quisermos ter realmente uma tendência turística, temos que ver nos-
sas falhas que são muitas, levantar as mangas com humildade, sem es-
sa criminosa vaidade, e aprender. Temos que nos conhecer, temos que
nos  valorizar como  somos, buscar nossa identidade, e se for preciso 
imitar que  imitemos os melhores,  se é que não podemos ser nós mes-
mos. Triste não é? Mas num Estado como o Maranhão em que apenas
5,5% da população se reconhece negra... é no minimo digno de riso.
Um dia, quem sabe, voltemos a ser o que eramos. Um dos Estados de
maior riqueza e um dos mais importantes do Brasil.




José João
09/07/2.012

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