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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Subproduto ainda é pouco

Nas mãos de quem estão o Brasil e seu povo? Há algum tempo atrás eu diria: Nas mãos de ratos. Hoje já não digo isso, porque se o dissesse, estaria elogiando aqueles que estão fazendo desse país esse caos. Esses que se fazem subproduto do que os ratos produzem nos esgotos políticos desse país. É vergonhoso, como definir esses canalhas sem que se baixe o nível? Então proponho ao leitor usar da imaginação e dizer o que acham que eles são.
Os nossos probos, digníssimos e honestíssimos deputados e senadores, em uma demostração inequívoca dos sublimes pensamentos que os levam a lutar pelos brasileiros com destemor, com bravura, sem se entregar aos caprichos de governantes tiranos, votam naquilo que dá ao Brasil a soberania de um verdadeiro país democrático. Fazem-se baluartes da classe menos favorecida (de vergonha na cara). Fazem-se defensores daqueles que, coitados, por algum tipo de amnesia, por qualquer demência súbita, roubam bilhões dos cofres públicos, e de nada sabem depois. Mas como condenar esses pobres dementes? Como?
A CPI mista criada no Congresso Nacional para investigar a vergonhosa ação de uma quadrilha composta por altos empresários (que não devem ser da elite branca), por políticos (com um grande amor pátrio) fizeram na Petrobras um verdadeiro "raspa", para que se tenha uma ideia, essa empresa valia em 2.008 o considerável valor de R$ 737 bilhões, hoje  vale, para o que representava no mercado mundial, míseros R$ 127 bilhões, isto é, viraram fumaça R$ 610 bilhões (fumaça!!?). E vem mais chumbo por aí, acionistas minoritários  estão entrando na justiça americana reivindicando indenizações milionárias.
Algumas empresas de países sérios foram multadas e proibidas de negócios futuros com a Petrobras, que coitada, ainda corre o rico de ser multada em R$ 5 bilhões se for constatada irregularidade na compra x venda de Pasadena (mas lá teve alguma irregularidade?). Agora vejam isso, e pasmem, todos esses documentos fizeram parte do acervo entregue a CPI mista: "A plataforma P-57 foi vendida por U$ 1,2 bilhão para a Petrobras. Por esse negócio, a SBM pagou U$ 36,3 milhões de dólares em propinas - o maior valor entre seus casos de corrupção no Brasil, como admitiu, em acordo de leniência, com a promotoria da Holanda e o Departamento de Justiça dos EUA". Essa mesma empresa confessou que distribuiu a diretores do Petrobras U$ 102 milhões em propinas entre o anos de 2.005 e 2.011.
Nas mãos de quem estão entregues o povo e o Brasil? Vejam o argumento do relator dessa CPI, o deputado (PT) Marco Maia para não incriminar seus pares, alegou que por não ter acesso à delação premiada de um dos diretores daquela empresa e do doleiro, sugere o aprofundamento das investigações objetivando a efetiva "responsabilização dos investigados".


José João
13/12/2.014

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