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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Os trocados do "petrolão"

Vamos fazer um exercício de memória? O que é a Petrobras? Uma empresa de capital aberto, em que o sócio majoritário é a União, isso quer dizer que o principal acionista é o povo brasileiro. Atua prioritariamente na exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e derivados e tantos outros serviços afins. Recordista mundial e absoluta em captação financeira, em 2.010 capitalizou a astronômica quantia de U$ 270 bilhões, o que a tornou a segunda maior petroleira do mundo, hoje, em relação a essa recente capitação, pode-se dizer que tem um irrisório valor de mercado, isso devido a ambição suicida de maus e corruptos gestores que , dizem, deram o maior golpe financeiro do mundo em uma única empresa, estima-se em R$ 88,6 bilhões.
O que é o BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social? Uma empresa pública federal compõe a administração pública indireta e viabiliza empreendimentos que permitam o desenvolvimento do Brasil, permitindo assim aos brasileiros, por menos favorecidos que sejam, tornarem-se também donos da maior empresa produtora de carne bovina do mundo, uma das maiores produtoras de leite do país, e também donos da maior fábrica de celulose do mundo, além de se fazerem credores internacionais, caso os empréstimos não tenham sido a fundo perdido.
Incoerência essa comparação, diriam. Mas não, não é incoerência. Como disse no primeiro paragrafo. Vamos fazer um exercício de memória. A Petrobrás é uma empresa de capital aberto, onde seus acionistas têm direito às informações, balanços trimestrais, a interpelação judicial, a uma séria de outras determinações protetivas de seus capitais. Ainda assim o governo supostamente influenciou em quase todas a ações que levaram essa empresa ao ridículo internacional a que se encontra, inclusive, com processos internacionais. A administração federal não se preocupou com todo essa aparato de proteção dos acionistas.
O BNDES por ser um órgão público federal está sujeito ás ordens diretas do executivo, que inclusive, permite empréstimos internacionais sem o aval do Senado e por cima ainda, alguns com sigilo absoluto de trinta (30) anos e por quê? Porque "os contratos são sujeitos a cláusulas do país de destino. Estão sujeitos a um tratado ou a uma disposição soberana do país beneficiado". Foi assim com Cuba e com Angola, esses dois é o que sabemos. Agora vejam, só os "empréstimos" a empresas nacionais, como as tês citadas acima, e que não foram só elas, a questão não é o empréstimo em si, mas como e para quem foi feito. Os empréstimos a outros países, como se o Brasil passasse a ser agora o benfeitor da América do Sul, vejam o preço de nossa gasolina e a do resto do continente. Oleodutos, portos e mais tantas outras coisas. Então essa admiração com o "petrolão" dá-se porque? "Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia. rsrsrs.


José João
13/02/2.015

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