Banner

Pesquisar

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Desse negro aqui... dele cuido eu.

                                   "Taí"... mostrando a força da raça, sem frescura
                                                 
Não sei o que querem dos negros aqui no Brasil! Ah! Quero dizer que, antes de se negro, sou gente, depois de ser gente sou negro, sou "gente negra" rsrsrs. Sendo gente sou dado a existência comum das "gentes". Tenho minhas vaidades, desejos, sonhos, e uma coisa pelo qual todos lutam, as "gentes" negras, as "gentes" brancas, as "gentes" amarelas, até as "gentes" indígenas, é pela autoestima. Sim, essa bendita condição que o bem viver de cada um cobra dele mesmo. A  autoestima é uma valorização que cada individuo tem de si mesmo, estritamente individual e levada a termo pela maneira de ser de cada um, é como cada um se vê, é um aspecto psicologico da minha opinião sobre mim mesmo, independente da racionalidade ou lógica do outro. É o individuo sentir-se bem com ele e, por seu prazer, mudar em si o que pode lhe deixar mais a vontade consigo mesmo, e porque não, até o achar-se mais belo? É a liberdade que tenho de me fazer melhor, dentro do meu ponto de vista, para mim mesmo, independente do que pensem os outros.
A ignorância, agora instalada no Brasil, dá nojo. Esse avivamento do racismo, criou uma série de "fenômenos sociais" absurdos e diria, até imorais, tanto que só falta agora uma comissão de negros ser instalada para dizer o que essa etnia pode não fazer, deve ou não usar. Vejo nas redes sociais um "arremedo" de campanha para que negras não usem artifícios que façam seus cabelos menos crespos, que não usem determinadas cores de roupa, de batons, e outras idiotices mais. O Fato de uma mulher negra alisar o cabelo vai faze-la, a partir do evento, não ser mais negra? Até admito, como toda mulher, eu acho, faz, de olhar de dizer: Não essa cor de batom não "senta", essa roupa... essa roupa não combina comigo, até aí tudo bem, mas censurar poque uma negra cansou de usar o cabelo crespo, quer mudar o visual, acha que vai melhorar sua autoestima, alisando-o, quer usar um tom batom mais "vivo", uma roupa diferente, porque ela gosta, porque se sente bem, aí vão criticar, censurar, sem nenhum respeito à individualidade de cada um.
Uso, quando eu quiser, o que eu quiser usar. Um dia me disseram: Já que teu cabelo é crespo usa ele bem baixinho, comentário de alguém de mesma etnia, pode um negócio desses? Ele nem perguntou se eu me sentia bem com aquele com MEU cabelo. A individualidade de cada um deve ser respeitada, mas aqui no Brasil parece que se perderam, não sabem nem mais o que querem. Quem se achar bem com o cabelo azul, vermelho, amarelo, liso, encrespado, ora bolas usem. Quem quiser que vá cuidar do seu.
Outra coisa absurda, e quem achar que ao dizer isso eu é que sou o absurdo, que se danem. É o fato de quererem mandar nos sentimentos. Uma sociedade   hipócrita querer ditar normas mais hipócritas ainda e, dentro dela, também alguns negros. Estou falando de sentimentos, de desejos, de amor, mais deste que é formado por um complexo emaranhado de emoções, é  a fascinação, a paixão, o desejo sexual, é um elenco de emoções que tomam o domínio do individuo mas... eu tenho que inibir (não sei como) todos esses sentimentos se o móvel dele for uma branca, mesmo que ela sinta as mesmas emoções, e isso vice-versa. Porque alguns negros, brancos também dizem, mas eu sou negro portanto falo dessa etnia, são contra, e vão dizer que desprezo minha raça porque o sentimento foi mais forte e, na verdade, não lutei contra me entreguei. Ora bolas, para esses cheios dessa frescura, eu digo em alto e bom som: VÃO SE FERRAR.


José João
14/12/2.015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...