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segunda-feira, 21 de março de 2011

Teu corpo





Quero sorver cada gota de suor
Que desliza em teu corpo como se fossem
Pedaços de cristais brilhantes
Caminhando para o sol que teu ventre guarda.
Quero percorrer os caminhos do teu corpo
Como se fossem estradas que levam aos sonhos,
Sonhos coloridos de vida e prazer.
Quero me guardar dentro de tua alma
E dela ti tomar toda, sentir teus sentidos,
Ou teus gemidos
Me confundir entre pedir e tomar.
Quero sugar teus seios ardentes e quentes
Como se fossem estrelas ponteagudas deitadas
Comodamente na mulher desejando as caricias
De um raio de luar ousado ou carente,
E com beijos como se fossem o eco do pensamento
Passear ávido entre desejos e coxas,
Entre lábios e frontes, entre seios e olhar.
Percorrer pedaços infinitos de prazer
Ou de mulher, convidar a inocência do pudor
A se perder entre espasmos e convulsões,
Em palavras indecentes que tão inocentes
São sussurradas em carinhos tão elouquentes
Que o tempo pára para ouvir ou repetir.
Ser o grito silencioso de um prazer incontido
Explodindo no espaço do teu mais intimo universo
E preenche-lo todo com a saliva da vontade
Ou do homem, como se fosse orvalho
Fecundando a flor
Altiva e passiva ao mesmo tempo,
Me conduzir em passarelas coloridas
Entre seios e ventre, ou até entre coxas,
Entre braços e abraços ou entre corpo e alma.
Quero tomar e ser tomado como menino ou homem,
Conduzir ou ser conduzido, não importa
Basta que apenas seja teu. Me toma
E me atira dentro de ti
Como se eu fosse tua posse.


José João

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