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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Jesus que o homem pintou





A humanidade se fez tão pequena
Que pintou Jesus diferente
Como se Ele não fosse belo
Não seria Jesus, não faria milagres
Não seriamos gente.


A humanidade é tão perigosa
Que se fez de inocente, se fez de criança
Para fazer de um Deus que seria esperança
Um pop star cabeludo, loiro e de trança
De olhos azuis como rica herança


A humanidade se fez de onipotente
Roubando um gene de Deus e fazendo outra gente
Pegando uma alma vazia e quase demente
Jogando num corpo amorfo por tão dormente
Fazendo de Deus e da  vida seres indiferentes


O caos e a humanidade entre si se confundem
As almas vazias se viciam em prazer
De brincar de fazer, brincando de Deus
E Deus que não sei onde está parece esquecer
Que de sua existência dependia o nascer.


José João

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