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domingo, 18 de março de 2012

Dez créditos



Demo crática, cracia decadente.
Decrescente decrescida.
Crescida apologia da mente
Que mente por demência
Ou demagogia indecente
Em decente povo que sente
Sentado no cadafalso
Que cada falso domina
Dor mina do castrador
Que não castra dor nem pavor
Matadores inconvertidos
Pervertidos não mata dores
Sentidas, paridas, doidas
Vividas em sangue verde-amarelo
De vermelho anêmico brasileiro
De hipertensão sem saleiro
Sem sal, sem panela, com fome
De fome e dinheiro
Senado sem nada se nado
Cansado em atro senado gretado
Um dia sonhado não atrofiado
Em lambido tapete, carpete
Topete, rolete, lembrete
Da criança sem leite
Lambada, lambança, paulada
Na dança do cobra a cobrança.
Do povo esperança
Não ter mais matança
Que chegue a bonança
Que viva a criança
A ladra não ladra o latido
Do cão que parece raposa
E tem um leão enorme e criado
A base de pão que à criança
Não chega na mão, morte perfeita
Por inanição, por ordem carrasca
Do faminto inveterado mandrião
Ou faminto mandrião inveterado
Expert escolado em vender
Ilusão a bobos da corte
Que se trocam por nada
E o povo? E o pobre?
Coitado! Que vida malvada...

José João

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